20 de out. de 2011

Programa EVV da UEG apresenta trabalho em congresso sobre trânsito


Professoras do Programa EVV/UEG
O Fazer Pedagógico na Educação para o Trânsito nas Perspectivas: Sistêmica, Subjetiva e Complexa”. O título pode parecer “complexo”, mas o conteúdo é direto e objetivo também. Esse é o nome do artigo escrito pelas professoras e mestras Ana Velasco e Célia Pires do Programa educando e Valorizando a Vida, da UEG. O artigo científico foi apresentado durante o 7º Congresso Brasileiro de Trânsito e Vida e 3ª Internacional‏, realizado este mês em Fortaleza.
O foco principal do texto foi compreender a amplitude complexa e os múltiplos diálogos possíveis quando o assunto é a educação centrada na temática do trânsito. Como o próprio artigo diz: “é visualizar uma teia de fenômenos dinâmicos e complexos”. Como lembra a professora Célia na apresentação, “o trânsito são os sujeitos, as instituições, instrumentos, a legislação e as políticas públicas de abordagem”. O artigo deixa claro que nenhum agente público ou privado, o cidadão e as instituições não podem ser vistos e nem atuarem de forma fragmentada quando o assunto é trânsito, ainda mais os aspectos da abordagem educativa. Como afirma a professora Ana Velasco, “educar no modelo sistêmico é considerar o processo de dependência de todos os elementos envolvidos, a sua interação e criar um conteúdo de qualidade”. Com isso, completa a professora, “educação no trânsito não é simplesmente transmitir um conhecimento”. Aliás, em nada em educação é vista dessa forma.
Foram três dias de muitas atividades como palestras, mesas-redondas, debates e apresentação de trabalhos. Especialistas de renome nacional e internacional marcaram presença como Julyver Modesto, Irene Rios, Ailton Brasiliense (ex-presidente do CONTRAN e DENATRAN), Hugo Leal - Dep. Federal (Membro da Comissão de Viação e Transportes da Câm. Deputados). Participaram também do Congresso as Professoras/Examinadoras de Trânsito do EVV/UEG, Mussumeire Rocha da Silva e Camila Souza Dantas Mota.
Os desafios são muitos, para não dizer todos. A Década de Ações para Segurança no Trânsito, 2011-2020, instituída pela ONU, coloca pela primeira vez a urgência de atacar de todas as formas e meios possíveis, os índices de acidentalidade no mundo. São bilhões de dólares em prejuízo em todo mundo. Só no Brasil são aproximadamente 35 bilhões de reais por ano. Uma população como Goiânia (1 milhão e 300 mil) morrem todos os anos, e os problemas são nossos. É um problema social, de saúde, de segurança, ambiental, enfim; como reforça a professora Célia no artigo, “O homem é um ser complexo, social, biológico e cultural”. Abordar ações educativas exige a compreensão desse ser em sua totalidade.
Somos sistêmicos, subjetivos e complexos como analisou o artigo das professoras Ana Velasco e Célia Pires. No cotidiano das ações o ser humano responde a estímulos, e sob essas abordagens é que toda ação de trânsito deve ser pensada e implementada, a partir da visão de que o ser humano é o principal elemento e único agente de transformação no contexto trânsito.

Leia o artigo: www.evv.ueg.br/anexos/Artigo.pdf

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