27 de ago. de 2012

É preciso lutar pelo respeito à calçada, o espaço primário dos pedestres

por Eduardo Biavati

O aumento do número de motocicletas em circulação, as baixas velocidades do sistema viário e a fragilidade da fiscalização criaram um modo paulistano de conduzir a motocicleta: no "corredor".

Foi como um não-veículo que a motocicleta se incorporou ao trânsito, inventando um espaço que jamais existiu em qualquer projeto de engenharia e na lei de trânsito.

Em nome da lógica da agilidade, a tomada do "corredor" pelos motociclistas subtraiu deles mesmos e dos demais condutores e pedestres a segurança de circulação.

A invisibilidade da motocicleta no "corredor" é fatal ao motociclista, mas não só para ele. Em 2011, as motocicletas causaram o atropelamento e morte de 138 pedestres na cidade (22,4% dos pedestres mortos no trânsito).

Investigação conduzida pela CET já revelava em 2009 que mais de 2/3 dos atropelamentos envolvendo motocicletas ocorriam em meio de quadra, ou seja, durante a travessia dos pedestres, enquanto buscavam brechas entre os veículos parados.

A formação do "corredor" exige pista dupla e, no mínimo, duas faixas por sentido. Quando isso não ocorre -como na rua Augusta, o motociclista cria uma posição para o "corredor": circula sobre a sinalização horizontal dupla amarela ou com a moto na faixa de sentido contrário.

E quando nem a contramão é possível? Ocupa-se a calçada simplesmente.
Longe dos olhos da zona de máxima proteção ao pedestre, descobrimos que não bastam as faixas de travessia e o gesto decidido de sinalizar o uso da faixa.
É preciso lutar pelo respeito à calçada, o espaço primário da segurança do usuário mais frágil do trânsito. 

EDUARDO BIAVATI é sociólogo e especialista em educação no trânsito.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/62393-e-preciso-lutar-pelo-respeito-a-calcada-o-espaco-primario-dos-pedestres.shtml 

8 de mar. de 2012

Estatuto da mobilidade sustentável

Cidades espalhadas, entulhadas de automóveis tornando nossas vidas mais caras, com elevado tempo de viagem no transporte público ou pessoas presas nos congestionamentos dos automóveis, sem contar os acidentes e a poluição urbana. Esse é o cenário na maioria das nossas cidades grandes e médias e, principalmente, nas regiões
metropolitanas. 

Para enfrentar o atual quadro, foi sancionada no dia 3 pela presidente Dilma Rousseff a nova Lei da Política Nacional de Mobilidade Urbana, pois ela inverte uma lógica não escrita, mas praticada de que o uso de carro particular orienta políticas públicas em transportes. As novas regras priorizam os transportes público e coletivo sobre o individual, mas não entrarão em vigor até a Copa do Mundo de 2014, porque os municípios têm prazo até 2015 para se adequar à nova lei. 

A lei número 12.587, agora sancionada, exige que os municípios com população acima de 20 mil habitantes elaborem planos de mobilidade urbana, a serem revistos a cada dez anos. As cidades que não cumprirem essa determinação serão penalizadas com a suspensão dos repasses federais destinados às políticas de mobilidade urbana. 

INOVAÇÕES

A nova lei que entra em vigor a partir de abril irá desestimular o uso de carros e tornará possível a captação de recursos a serem investidos prioritariamente em ônibus, metrô e trem. Ademais, os Estados e municípios poderão taxar a circulação de veículos em determinadas áreas, como fazem cidades como Londres e Estocolmo, por exemplo. Pela mesma razão - e também por motivos ambientais -, os Estados e as prefeituras estão autorizados a implementar rodízio de carros, como já ocorre na cidade de São Paulo.

O preço das passagens de transporte público, especialmente de ônibus, deverá sofrer impacto positivo com a nova lei, favorecendo os cidadãos. A empresa que opera as linhas municipais deverá ser escolhida pela prefeitura por licitação. Vencerá a concorrência que oferecer o menor preço. O estatuto também é de extrema importância para a bicicleta, pois a lei determina o uso desses recursos (tarifas por utilização da infraestrutura viária) para os transportes coletivos e não motorizados (bicicletas e pedestres).

OMISSÕES E VETOS

A lei também deveria prever fontes de financiamento estáveis e permanentes para investimento em transporte público. E, graças a uma decisão da presidente e, a pedido da equipe econômica do governo, a lei publicada erra ao não atacar o que seria uma distorção do sistema de transporte coletivo atualmente: quem usa e paga subsidia quem usa e não paga.

Embora o texto final da lei não tenha previsto a vinculação orçamentária para a mobilidade urbana, e também tenham sido vetados todos os dispositivos que faziam alguma referência a financiamento, a lei é um passo para frente, pois fornece embasamento legal para a criação de outras medidas e possibilita a resolução de antigas exigências dos ciclistas e de outros setores.

Os vetos mantiveram os usuários pagando as passagens dos correios e fiscais de Imposto de Renda e mantiveram a possibilidade de novas gratuidades serem pagas na tarifa, logo, pagas pelos usuários.

Mas no geral é uma grande vitória por tratar da mobilidade sustentável e não só dos transportes públicos, o que nos permitiu ter instrumento de luta contra a política de estado de universalizar o uso e a propriedade dos automóveis com recursos públicos.

Parabéns a todos nós por mais essa vitória! Vamos agora discutir as ações governamentais a partir desse novo quadro conjuntural na luta pelo direito ao transporte público de qualidade. Conheça a norma e cobre a sua aplicação.

Fonte: Diário da Grande ABC

6 de mar. de 2012

França estimula empresas a adotarem bicicleta

As empresas francesas que financiarem o transporte de seus funcionários por bicicleta vão pagar menos impostos. A medida foi anunciada nessa quinta-feira pelo governo  Francês e comentada pelo ministro dos Transportes, Thierry Mariani.

“A ideia que tivemos é oferecer insenção de acordo com a quilometragem rodada em bicicleta pelos funcionários de uma empresa, em um sistema similar ao que já existe na Bélgica”, explicou Mariani, citando o modelo belga de compensação de 21 centavos de euro por quilômetro rodado. “A participação seria facultativa.”

Mariani indicou que outras medidas ainda serão estudadas, como modificar a norma de circulação para permitir que os ciclistas avancem o semáforo vermelho quando virarem à direita, marcar as bicicletas com código para combater os roubos e construir mais ciclovias.

A norma, apresentada em Paris, é resultado de um estudo encomendado pelo Executivo ao deputado e prefeito do 15º distrito de Paris, Philippe Goujon. Ao jornal “Le Figaro”, Goujon estimou em 20 milhões de euros o custo do projeto para o governo.

Fonte: www.band.com.br

10 de nov. de 2011

Balanço da Semana Nacional do Trânsito

           Semana Nacional de Trânsito de 2011 teve este ano um sabor diferente. Sabor de mais vitórias. A cada ano o Programa Educando e Valorizando a Vida da UEG, esmera em proporcionar atividades variadas ao seu público, dar passos diferentes sempre buscando novas experiências.
          Um dos destaques das atividades foi a implantação da  Blitz Educativa Online que atingiu um índice satisfatório de acesso nas redes sociais, na semana, a nível internacional.  Tivemos 533 acessos diretos pelo Twitter, Facebook, Orkut e o Blog, vindos de países como Alemanha, EUA, Argentina e Rússia.
          O intuito foi explorar as redes sócias como espaço de divulgação de mensagens educativas. Aproximadamente 700 pessoas acessaram a Blitz Educativa, através das redes sociais, considerando que houve multiplicação das postagens. Substituímos a blitz presencial nas ruas por essa modalidade acreditando numa eficiência que, na modelo tradicional, sempre foi complicado. Abordar o condutor na rua gera uma eficácia tímida.
          Outro destaque foi o 1º Concurso de charges com o tema sobre Educação para o Trânsito com parcerias da UEG – Programa Educando e Valorizando a Vida e Secretaria de Educação do Estado de Goiás, com participação de várias escolas. A finalidade de foi incentivar os alunos a contribuírem, através dos desenhos, o despertar da consciência cidadã quanto à realidade do trânsito goiano.
          A entrega das premiações para os alunos vencedores das instituições foi realizada  dia 23 de Setembro de 2011, na sede do Programa EVV, e teve a presença das seguintes autoridades:

 - Profº Luiz Antônio Arantes  -  Magnífico Reitor da Universidade Estadual de Goiás
 - Almério Marques Leão - Coordenador Geral do Programa Educando e Valorizando a Vida
 - Dr. Horácio Mello e Cunha Santos -  Diretor Técnico e de Atendimento do DETRAN-GO
 - Idiner Leontina Maria Serradourada – Diretora da UnU Laranjeiras da Universidade Estadual   de Goiás
 - Profº Edjar Júnior Barbosa -  Representando o Secretário Estadual de Educação
 - Profº Marcelo Ferreira de Oliveira - Subsecretário da Região Metropolitana da Secretaria de Educação de Goiás
 - Maria Lúcia Pacheco Duarte dos Santos  - Diretora da UnU Aparecida de Goiânia da Universidade Estadual de Goiás  
 - Miguel Tiago  -  Presidente da Agência Municipal de Trânsito de Goiânia.                                      

    Foram premiados os seguintes estudantes:

Premiação com Trofeus:

Ensino Médio:

1º lugar: Guilhermo Rezende Meneguelo, Escola Sesi de Campinas,  2º ano.
2º lugar: Gabriel Barsi, Colégio Estadual Edmundo Rocha (Vera Cruz II), 1º ano.

Ensino Fundamental:

1º lugar: Luccas de Jesus Andrade, Escola Governador Joaquim Sobrosa, 7º ano.
2º lugar: Geovana Martins, Escola Espírita Tendas do Caminho, 8ºano.

Premiados com medalhas:

Ensino Médio:

 - Leandro Araújo de Souza, Colégio Estadual Pedro Gomes, 2º período “A”;
 - Angelo Rodrigues, Escola Estadual Eunice Weaver, EJA, 4º ano “B”;
 - Laís Brito da Silva, Colégio Estadual Joaquim C. Ferreira, 4º período “B”;

Ensino Fundamental:

 - Liando G. Gomes Júnior, Colégio estadual Dona Mariana Rassi, 8º ano “A”;
 - Jordana da Silva, Colégio Estadual Governador Sobrosa, 7º ano “M1”;
 - Antônio de Assis Teles Filho, Colégio Estadual Governador Joaquim Sobrosa 7º ano “M3”;
 - Vitória Ribeiro, Colégio Estadual Dona Mariana Rassi, 5º ano “B”;
 - Alison, Escola Estadual Santa Marta, 5º ano “B”;
 - Paulo, Escola Estadual Santa Marta, 2º ano;
 - Thaís Oliveira, Escola Estadual Santa Marta, Jardim II;

       Tivemos ainda, Blitz Educativa com o INSTITUTO PESTALOZZI de Goiânia, passeata com estudantes e professores do C. E. JARDIM BALNEÁRIO MEIA PONTE, palestra na ESCOLA TELMA VIEIRA SALES, palestra na SMT de RIO VERDE, palestra na E. M. PAULO FREIRE no Jd. Curitiba -IV e passeata com estudantes e professores do C. E. DO CRIMÉIA OESTE.
       Os objetivos, as metas e o cumprimento do cronograma foram atingidos devido a colaboração, o esforço e dedicação de todos os participantes. A Coordenação Geral, demais Coordenações,  Servidores, Direção e Coordenação  das Instituições, uniram esforços para que o evento se realizasse com sucesso. A participação das Instituições em todas as atividades foi fundamental, atingindo um índice de 3.000 participantes. Confira todas as fotos de toda a programa ção no nosso Orkut e no Facebook do Programa EVV.

Dirigir bêbado dá até 12 anos de prisão

Brasília - A pena para motoristas que dirigirem embriagados será de 6 a 12 anos de prisão, além de multas e da proibição de dirigir se o acidente resultar em lesão corporal. No caso de morte, o infrator será condenado à prisão pelo prazo de 8 a 16 anos, ficando igualmente proibido de obter habilitação para conduzir veículos. A prova da embriaguez do condutor que se recusar a soprar o bafômetro poderá ser obtida por testemunhas, imagens ou vídeos.

É o que determina o projeto de lei do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado ontem, em decisão terminativa, o que permite que o texto siga direto para a Câmara, sem ser votado no plenário - se não houver recurso contrário.

Na justificativa, Ferraço lembra que o Superior Tribunal de Justiça (STJ), em setembro do ano passado, concedeu habeas-corpus para trancar a ação penal contra motorista que se recusou a sujeitar-se ao exame do bafômetro. "Foi absolvido porque, por meios indiretos de prova, é impossível quantificar a concentração de álcool no sangue, como passou a exigir o tipo penal", lembrou o senador.

Sua proposta aumentava o prazo das penas, chegando à reclusão de 4 a 12 anos no caso de morte, mas esses prazos foram ampliados pela aprovação de emendas do líder do DEM, o senador goiano Demóstenes Torres. "É uma resposta à tentativa de fazer as pessoas não dirigirem embriagadas nem provocar o sofrimento em tantas vítimas", explicou. Em resposta ao impasse sobre o total de álcool permitido - o volume previsto na lei de hoje é de 0,06% -, os senadores decidiram que a tolerância para o uso de álcool no volante será zero.

A proposta endossa decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de considerar crime dirigir bêbado, mesmo sem causar acidente. Na Câmara, o projeto do senador Ferraço deve ser apensado a outro, do ex-deputado José Aníbal (PSDB-SP), segundo o qual "a recusa em realizar testes, exames e perícia para determinação do índice de concentração de álcool presume a existência dessa concentração ou influência de qualquer outra substância psicoativa". Ou seja, a embriaguez será tratada da mesma forma como os juízes entendem que a recusa em se submeter ao exame de DNA é prova da paternidade.

Ricardo Ferraço disse confiar na mudança da lei que está em vigor, desrespeitada em grande parte por motoristas que dirigem embriagados, mas se protegem pela falta de provas. "É verdadeiramente essencial que a obtenção das provas para a configuração do crime sob influência do álcool ou outras drogas volte a ser obtida não só por meio do teste do bafômetro ou de sangue, mas, em caso de recusa ao teste, também por todas as demais provas lícitas admitidas em direito", destacou o senador. 

Fonte: Jornal O Popular

26 de out. de 2011

Prêmio Detran-GO de Jornalimo

Foto: O Popular
A Organização Jaime Câmara ( OJC ) foi a grande vencedora do 1º Prêmio Detran-GO de Jornalismo, realizado pelo Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO), que teve como tema Trânsito e Cidadania.

A entrega das premiações se deu no Palácio das Esmeraldas, onde o governador Marconi Perillo e o presidente do Detran-GO, Edivaldo Cardoso recepcionaram os concorrentes demais convidados. As inscrições para o concurso se deu entre os dias 29 de agosto e 2 de setembro deste ano e poderiam concorrer matérias publicadas entre 1 de abril e 26 de agosto de 2011.

Os profissionais da OJC ganharam as primeiras colocações nas categorias Fotojornalismo, Telejornalismo, Radiojornalismo e Impresso.

Qualidade

Durante a cerimônia, Edivaldo Cardoso ressaltou a qualidade dos trabalhos inscritos no programa, que fez o concurso ter atingido seu objetivo. "A primeira edição do prêmio foi bastante positiva, principalmente pela qualidade dos trabalhos inscritos."

Além disso, o presidente do Detran salientou que tanto o órgão quanto a imprensa, de uma forma geral, trabalham para um mesmo objetivo. "O Detran e a imprensa têm em comum o interesse com a sociedade. Reconheço o papel da imprensa na construção da democracia e como meio de ligação com a sociedade".

Já Marconi Perillo falou sobre a preocupação com o transporte coletivo de qualidade, principalmente na capital, lembrando que é necessário que haja mobilidade e acessibilidade para os usuários. Parte importante dessa preocupação é projeto de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que pretende implantar em parceria com a prefeitura de Goiânia no Eixo Anhanguera. "Desde que assumi o governo tenho pensando em resolver esta questão da viabilização do VLT em Goiânia", comenta o governador.

Fonte: O Popular

20 de out. de 2011

Programa EVV da UEG apresenta trabalho em congresso sobre trânsito


Professoras do Programa EVV/UEG
O Fazer Pedagógico na Educação para o Trânsito nas Perspectivas: Sistêmica, Subjetiva e Complexa”. O título pode parecer “complexo”, mas o conteúdo é direto e objetivo também. Esse é o nome do artigo escrito pelas professoras e mestras Ana Velasco e Célia Pires do Programa educando e Valorizando a Vida, da UEG. O artigo científico foi apresentado durante o 7º Congresso Brasileiro de Trânsito e Vida e 3ª Internacional‏, realizado este mês em Fortaleza.
O foco principal do texto foi compreender a amplitude complexa e os múltiplos diálogos possíveis quando o assunto é a educação centrada na temática do trânsito. Como o próprio artigo diz: “é visualizar uma teia de fenômenos dinâmicos e complexos”. Como lembra a professora Célia na apresentação, “o trânsito são os sujeitos, as instituições, instrumentos, a legislação e as políticas públicas de abordagem”. O artigo deixa claro que nenhum agente público ou privado, o cidadão e as instituições não podem ser vistos e nem atuarem de forma fragmentada quando o assunto é trânsito, ainda mais os aspectos da abordagem educativa. Como afirma a professora Ana Velasco, “educar no modelo sistêmico é considerar o processo de dependência de todos os elementos envolvidos, a sua interação e criar um conteúdo de qualidade”. Com isso, completa a professora, “educação no trânsito não é simplesmente transmitir um conhecimento”. Aliás, em nada em educação é vista dessa forma.
Foram três dias de muitas atividades como palestras, mesas-redondas, debates e apresentação de trabalhos. Especialistas de renome nacional e internacional marcaram presença como Julyver Modesto, Irene Rios, Ailton Brasiliense (ex-presidente do CONTRAN e DENATRAN), Hugo Leal - Dep. Federal (Membro da Comissão de Viação e Transportes da Câm. Deputados). Participaram também do Congresso as Professoras/Examinadoras de Trânsito do EVV/UEG, Mussumeire Rocha da Silva e Camila Souza Dantas Mota.
Os desafios são muitos, para não dizer todos. A Década de Ações para Segurança no Trânsito, 2011-2020, instituída pela ONU, coloca pela primeira vez a urgência de atacar de todas as formas e meios possíveis, os índices de acidentalidade no mundo. São bilhões de dólares em prejuízo em todo mundo. Só no Brasil são aproximadamente 35 bilhões de reais por ano. Uma população como Goiânia (1 milhão e 300 mil) morrem todos os anos, e os problemas são nossos. É um problema social, de saúde, de segurança, ambiental, enfim; como reforça a professora Célia no artigo, “O homem é um ser complexo, social, biológico e cultural”. Abordar ações educativas exige a compreensão desse ser em sua totalidade.
Somos sistêmicos, subjetivos e complexos como analisou o artigo das professoras Ana Velasco e Célia Pires. No cotidiano das ações o ser humano responde a estímulos, e sob essas abordagens é que toda ação de trânsito deve ser pensada e implementada, a partir da visão de que o ser humano é o principal elemento e único agente de transformação no contexto trânsito.

Leia o artigo: www.evv.ueg.br/anexos/Artigo.pdf